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Sedentarismo entre idosos colabora para insônia, conclui pesquisa

Pesquisadoras da Universidade Federal de Santa Catarina concluíram que idosos que passam mais de três horas em total sedentarismo sentados ou deitados, ou que permanecem por mais de 6 horas por dia vendo TV, têm maior probabilidade de ter problemas com insônia.

E a falta de sono regular ainda pode trazer outros prejuízos para a saúde, como falta de memória, dificuldades de atenção e de raciocínio, depressão e ganho de peso.

O estudo avaliou os hábitos de mais 43 mil idosos que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 realizada pelo IBGE. 

Maurina Santos do Nascimento, tem 65 anos, mora em Brasília e sofre com a insônia, e conta não saber o que fazer para melhorar a qualidade do sono. “É uma coisa terrível, eu não sei o que fazer, não sei com quem falar, eu não sei como resolver o problema”, afirma.

O estudo mostra a necessidade de incluir atividades para idosos e reduzir o sedentarismo. A coordenadora da pesquisa e professora da UFSC, Núbia Carelli, dá dicas de como escolher atividades para manter uma boa qualidade do sono: no mínimo de 150 a 300 minutos de exercício na semana de exercício físico, e se possível com componente de fortalecimento muscular”, afirma.

A pesquisadora Núbia Carelli ainda faz um alerta: os dados do estudo foram avaliados antes da pandemia de covid-19. O isolamento social pode ter aumentado o sedentarismo entre os idosos.

 

Fonte: Agência Brasil

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