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Fronteiras abertas para a educação

A tão esperada recuperação global da economia começa a dar o ar da graça para o setor da educação, principalmente, para a internacional. A interdependência de fatores relacionados a viagens internacionais, regulamentações governamentais e medidas sanitárias fez deste segmento, que movimentou 5,6 milhões de estudantes internacionais em 2018, um dos mais afetados na pandemia.

Com a abertura de fronteiras, queda do câmbio, nas últimas semanas, e a flexibilização de entrada de alguns países, estudantes do mundo todo ficam cada vez mais confiantes em realizar o seu sonho de estudar fora.

As opções de estudo no exterior que estes candidatos encontram são diversificadas. Vão desde programas de curta duração para estudar línguas até programas de ensino superior como graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado.

Países como a Austrália, que ficou fechada para receber estudantes internacionais até dezembro de 2021, lançaram esta semana uma campanha para incentivar estudantes de mercados como Brasil, Índia, China e Japão a realizarem programas de estudos no exterior.

Uma das principais e mais populosas províncias da Austrália, Gold Coast,  está oferecendo um auxílio de até AUD 500, aproximadamente R$ 1.800 no câmbio de R$ 3,65, para as primeiras 500 inscrições. O auxílio é válido somente para quem for estudar acima de 24 semanas, estiver aplicando para o visto de estudante, na subclasse 500, e chegar por lá entre os dias 1.º de junho e 30 de setembro deste ano. Além disso, para resguardar o setor educacional da região, esta oferta é válida apenas para programas realizados em instituições regulamentadas e cadastradas no Study Gold Coast, trazendo segurança tanto aos estudantes quanto ao governo.

Outro país que está adotando medidas fortes de incentivo é a Irlanda. Quem for entrar no país completamente vacinado, não precisará mais realizar o exame PCR nem de Antígeno. A única restrição é para os vacinados com Coronavac, que ainda não é considerado pela comissão européia até o momento.

Houve também a liberação da obrigatoriedade de uso de máscaras nas escolas da Irlanda. A demanda para ir ao país está tão grande que algumas escolas de idiomas já estão completamente lotadas até agosto. O aluno brasileiro, que for realizar um curso de curta duração na Irlanda, não precisa solicitar visto para entrar no país. Ele poderá permanecer lá por até 90 dias.

Japão

Já no Japão, o primeiro-ministro Fumio Kishida anunciou que, a partir de 14 de março, aumentará o número de entrada de estudantes internacionais no país de 5 mil para 7 mil por dia. Segundo a Agência de Serviços de Imigração, mais de 150 mil estudantes com vistos aprovados esperavam a reabertura das fronteiras no país, que ocorreu no mês de março. Uma vez que mais e mais universidades oferecem programas em inglês, como a iCLA – International College of Liberal Arts, o país se tornou um destino interessante para brasileiros, que buscam uma formação global e com alta empregabilidade. Situada na cidade de Kofu, a 90 minutos de Tóquio, a iCLA vem recebendo alunos brasileiros que desejam seguir carreiras de Artes, Negócios e Comunicação. E, por conta da demanda global dessas carreiras, a iCLA está se tornando uma referência em Liberal Arts, formação que visa desenvolver o pensamento crítico, a criatividade e a comunicação.

Muitos outros países estão retomando a economia, que gira em torno da educação. E as flexibilizações quanto a uso da máscara acompanham ao mesmo tempo o avanço da vacinação e também a consciência da população em ser comprometida com a sociedade. Será que os brasileiros seguirão os mesmos avanços?

Fonte: Plural

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