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Alimentação pode retardar a demência? Entenda como a dieta interfere

Na busca por uma velhice saudável e sem as preocupações causadas pelo declínio cognitivo, todos os dias são publicados estudos que apontam maneiras de evitar a demência. A maior parte deles sugere que as atenções sejam voltadas para o prato: uma vida saudável, com o consumo regular de alguns alimentos-chave, seria suficiente para ganhar qualidade de vida e retardar problemas relacionados ao cérebro que aparecem com a idade.

Algumas pesquisas já mostram que pessoas com doenças do coração, pressão alta, diabetes e obesidade têm mais chance de desenvolver demência e outras condições relacionadas ao declínio cognitivo. Na maioria das vezes, uma combinação de atividade física e dieta equilibrada é suficiente para diminuir o risco de ter essas doenças.

A dieta mediterrânea e a MIND, por exemplo, são conhecidas pelos benefícios à saúde do coração e também vem sendo elencadas como eficazes para proteger contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2017 analisou dados de cerca de 6 mil pessoas e concluiu que aqueles que adotaram dietas semelhantes à mediterrânea e MIND – com grande quantidade de gêneros alimentícios frescos – tinham de 30 a 35% menos chance de sofrer com doenças relacionadas ao cérebro.

“Basicamente qualquer alimento que ajude a saúde das artérias irá reduzir o risco de demência”, ensina o professor Walter Willett, da Universidade de Harvard, em entrevista ao jornal The New York Times.

Alimentos milagrosos?

Além da dieta completa mais saudável, pesquisadores já confirmaram os benefícios de alguns alimentos específicos contra a demência.

Entre eles estão as folhas verdes (ricas em nutrientes e fibras), frutas e vegetais coloridos (estudo de 2021 mostra que os alimentos são ricos em flavonoides, substância que parece proteger contra o envelhecimento cognitivo), peixe (cheios de ômega-3, associado à saúde do cérebro), castanhas e sementes (pesquisas apontam que principalmente as nozes protegem contra o declínio cognitivo).

Outros alimentos que compõem a lista são grãos integrais, lentilha, soja e azeite de oliva.

Apesar de muitos suplementos serem comercializados com a promessa de diminuir o risco de demência, os especialistas apontam que nenhuma pílula pode substituir uma dieta saudável. Também não há evidência científica de que as vitaminas B e E diminuem a possibilidade de declínio cognitivo.

Fonte: Metrópoles 

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